Quero uma vida de respeito e de reconhecimento por nossos indios nossa raiz historias não pode ser esquecida nesse dia 19 de abril convoco todos pra uma reflexão.
Recentimente:
Disputa de terra causa conflito entre índios e fazendeiros na BA
Policiais foram à região de Itaju do Colônia para reforçar a segurança.
Território envolve uma área de 54 mil hectares.
Aumenta o clima de tensão entre índios e fazendeiros por causa da disputa por terras no sul da Bahia. Policiais foram enviados à região para reforçar a segurança.
O patrulhamento foi intensificado nas estradas. Policiais militares
fazem bloqueios na entrada do município de Itaju do Colônia. Homens da
CIPE, Companhia Independente de Policiamento Especializado, também estão
na região.
Os fazendeiros e as comunidades indígenas estão em pé de guerra.“Eles
estão vindo a todo momento ameaçando e atirando na gente para pegar,
para matar”, avisa Danilo Santos Rocha, índio pataxó.
“Se for esperar um derramamento de sangue, vai ficar difícil. Aí o
negócio complica”, alerta o agricultor Zelito Oliveira da Silva.
Estradas foram bloqueadas e muitos produtores não têm para onde levar o
gado. Quarenta e oito propriedades foram invadidas por índios no sul da
Bahia desde o início do ano. A Justiça Federal expediu 23 mandados de
busca e apreensão à procura de armas na área de conflito. Uma
representante do Ministério Público Federal também está acompanhando a
situação e apura denúncias de ameaça e agressão entre índios e
fazendeiros. A ação, que deve decidir com quem ficam as terras, está no Supremo Tribunal Federal.
O território em disputa envolve uma área de 54 mil hectares. A
cacauicultura e a pecuária são as principais atividades da região.
Depois das últimas ocupações, o governo do estado informou que
encaminhou um ofício ao Supremo pedido que a Corte acelere o julgamento
do processo que tramita há quase 30 anos.
“Há um limite para tudo. Não justifica uma ação deste porte tramitar há
30 anos. Enquanto isso, perde-se vidas”, diz Wilson Jesus de Souza,
coordenador da FUNAI.
O Supremo Tribunal Federal informou que não há data prevista para o julgamento do processo.
O Dia do índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas através do decreto-lei 5540 de 1943, e relembra o dia, em 1940, no qual várias lideranças indígenas do continente resolveram participar do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México. Eles haviam boicotado
os dias iniciais do evento, temendo que suas reivindicações não fossem
ouvidas pelos "homens brancos". Durante este congresso foi criado o Instituto Indigenista Interamericano,
também sediado no México, que tem como função zelar pelos direitos dos
indígenas na América. O Brasil não aderiu imediatamente ao instituto,
mas após a intervenção do Marechal Rondon apresentou sua adesão e instituiu o Dia do Índio no dia 19 de abril.
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.