Emissões globais de CO2 atingem recorde em 2011, diz AIE
De acordo com relatório da Agência Internacional de Energia, a China foi o principal emissor global, com aumento de 9,3%
A China foi a principal responsável por um salto nas emissões globais de dióxido de carbono (CO2)
em 2011 para o nível mais alto já registrado, enquanto os Estados
Unidos e a Europa conseguiram reduções, informou a Agência Internacional
de Energia (AIE) nesta quinta-feira.
As emissões de CO2 aumentaram 3,2 por cento no ano passado
para 31,6 gigatoneladas no mundo, segundo estimativas preliminares da
AIE, órgão sediado em Paris.
A China, maior emissor mundial de CO2, teve o maior peso
para o aumento global, com suas emissões subindo 9,3 por cento
impulsionadas principalmente pela maior utilização de carvão, disse o
órgão.
Entenda: Como ocorre o aquecimento global?
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"Os novos dados fornecem mais provas de que a porta para o limite de 2
graus Celsius (para o aquecimento global) está prestes a fechar", disse
Fatih Birol, economista-chefe da AIE, em um comunicado.
Cientistas afirmam que garantir que as temperaturas médias globais
neste século não subam mais de 2 graus Celsius acima dos níveis
pré-industriais é necessário para limitar os efeitos climáticos
devastadores.
Veja quem são os maiores emissores de dióxido de carbono do mundo
Eles acreditam que isso só é possível se os níveis de emissão forem mantidos a cerca de 44 bilhões de toneladas de CO 2 equivalente em 2020.
Eles acreditam que isso só é possível se os níveis de emissão forem mantidos a cerca de 44 bilhões de toneladas de CO 2 equivalente em 2020.
Negociadores de mais de 180 países estão reunidos em Bonn, na
Alemanha, até sexta-feira, para trabalhar no sentido de fazer um novo
pacto climático global ser assinado até 2015 e garantir que reduções
ambiciosas das emissões sejam feitas após o Protocolo de Kyoto expirar
no final deste ano.
Contudo, disputas processuais e uma relutância em aumentar o nível de
redução das emissões devido a restrições econômicas estão ameaçando o
progresso.
As emissões de CO2 por unidade do PIB da China, ou sua
intensidade de carbono, caíram 15 por cento entre 2005 e 2011, informou a
AIE, sugerindo que a segunda maior economia estava encontrando formas
que consomem menos carbono para alimentar o crescimento.
"O que a China tem feito ao longo de um período tão curto de tempo
para melhorar a eficiência energética e implantar energia limpa já está
pagando dividendos importantes", disse Birol.
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/2012-05-24/emissoes-globais-de-co2-atingem-recorde-em-2011-diz-aie.html
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