sábado, 24 de agosto de 2013

Psicologo


domingo, 11 de agosto de 2013

Psicologia explica por que Candy Crush é tão viciante

Em reportagem da BBC, especialistas afirmam que game tem características que estimulam usuário a jogá-lo compulsivamente


 
São Paulo – Em maio, o game Candy Crush Saga ultrapassou Angry Birds e se tornou o jogo mais popular do mundo para as plataformas Facebook, iOS e Android. Os 50 milhões de usuários jogam mais de 600 milhões de vezes por dia. Mas qual o motivo para esse sucesso? A ciência explica.Lançado em novembro de 2012 pela empresa King, Candy Crush gera mais de 600 mil dólares ao dia por meio das compras que os jogadores podem fazer para passar dos níveis mais difíceis. Tudo isso para completar uma tarefa que parece simples: juntar doces da mesma cor em um tabuleiro. Os criadores insistem que dá para completar o jogo sem desembolar nada, mas as ferramentas à venda geram muito dinheiro para a empresa.
Segundo reportagem da BBC, a explicação para esse vício sem precedentes tem, sim, explicação. O game é feito com características para estimular o usuário a jogar compulsivamente. Segundo o professor de psicologia e ciências cognitivas Tom Stafford, da Universidade de Sheffield (Grã-Bretanha), o vício em Candy Crush está relacionado ao fenômeno psicológico conhecido como efeito Zeigarnik.
O psicólogo russo Bluma Zeigarnik fez uma análise e descobriu que os garçons costumam memorizar os pedidos dos clientes até que tudo esteja na mesa. É como se a tarefa incompleta grude na memória. Mas quando a comida e a bebida vão para a mesa, os garçons esquecem dos pedidos.
Esse fenômeno não vale apenas para os garçons. Cada nível do Candy Crush é uma tarefa, como um pedido a ser entregue ao cliente no restaurante. O jogador sente a mesma urgência de resolver o problema.
Há outro agravante. O Candy Crush dá cinco vidas ao jogador. Quando acabam, é preciso esperar 30 minutos para voltar a ganhar uma vida. Durante esse tempo, o problema fica sem resolução. Essa lógica reforça a ideia de que o usuário deve voltar todos os dias. E se o jogador quiser acaba com a a ansiedade, pode migrar de plataforma, como do tablet para o smartphone, e conseguir novas vidas instantaneamente.
 
Fonte:http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/psicologia-explica-porque-candy-crush-e-tao-viciante

Pai

Quero agradece , o melhor pai de todos , que sempre está ao meu lado, que me ama do jeitinho que sou, e que até sua repreensão é amorosa;Um pai que surpreende , que me entendi e que todas as vezes que eu merece castigo ele me deu AMOR! Ele é o pai de todos os pais, o soberano , grande ,forte.

Te agredeço ó Deus pelo o seu afago nos momentos de dor, por me proteger a cada minuto me guiando por caminhos que conduz a vida...Sem te eu não seria o que sou, não teria o que tenho, não estaria onde estou.Obrigado meu PAI em ti eu aprendi o sentido da vida!

sábado, 3 de agosto de 2013

Mídia e psicologia: a influência no comportamento do consumidor pós-moderno

Não há como discordar que a sociedade, nos últimos anos, evoluiu em vários sentidos. O modo como as pessoas consomem, sem dúvida, foi um dos mais influenciados pelo capitalismo. Na realidade, o consumidor sempre fora crítico, especialmente agora, na pós-modernidade, onde há exigência profícua por qualidade, embora a perenidade dos produtos não seja aquela de antigamente. 
Mesmo com um consumidor mais inteligível culturalmente, a manipulação e desfiguração de conteúdo ainda persistem. Em pleno século XXI, as empresas, estrategicamente, estimulam a aquisição de novas mercadorias, independentemente da constatação de necessidade. Mas não agem sozinhas, é claro! Com anúncios persuasivos de objetos cada vez mais modernos e práticos, a mídia (sem generalizações) cumpre um papel indescritível quanto à divulgação/publicidade. 
A interferência da mídia em quaisquer etapas do processo de escolha e compra, estabelecido pelos teóricos, como Kotler (2000), não tem contribuído positivamente com os consumidores. Anúncios publicitários difundidos erroneamente na TV, por exemplo, põem em risco não só a empresa que oferece os serviços, mas também a credibilidade do veículo. Afinal, muitos clientes – quando confiam na marca e são pegos de surpresa por inconveniências pós-compra – também levam em consideração o meio pelo qual se informaram para chegar a tal conclusão. Isto é, o veículo de comunicação que divulga propaganda enganosa de empresas desprovidas de ética e respeito ao cidadão ou que nunca cumprem na totalidade as garantias e os bens oferecidos, provavelmente sofrerá com a renegação por parte dos consumidores insatisfeitos. 
Mesmo que o consumidor esteja exercendo seu papel de fiscalização, especialmente devido à explosão da internet, ainda é vítima de organizações fraudulentas ou simplesmente que exploram e instigam o princípio do prazer (ID, Teoria de Freud). Parte da mídia, vale lembrar, incorpora literalmente o mundo capitalista e, infelizmente, não poupa seu público dos efeitos degenerativos das campanhas comerciais. O consumidor da pós-modernidade, logo, é ligeiramente enganado por propagandas que estimulam o consumo desenfreado e não medem esforços para alavancar produtos ‘mais eficientes’, ‘duradouros’ e ‘avançados’. A crítica perde a razão e as pessoas, a priori, começam a acreditar mais no simbólico do que no valor agregado.
No artigo O Indivíduo e a Família na Sociedade de Consumo Pós-Moderna, a psicóloga Adriana Preto pontua que “[...] a mídia exerce um importante papel na formação da cultura atual da sociedade do hiperconsumo”. A terapeuta também sugere que a mídia passe a divulgar conteúdos de responsabilidade social e educacional, assim cooperando com o conhecimento e o saber. A verdade é que a mídia pouco corrobora em estimular um consumo sustentável e racional, já que ela é parte do jogo de interesses do mundo corporativo. 
Aliado à vulnerabilidade da Comunicação, o fator psicológico, outrora, também determina significativamente o comportamento do consumidor. A emoção transmitida pelas ‘mensagens perfeitas’ e o desejo de saciar alguma necessidade do inconsciente ditam com mais propriedade que a razão. A psicologia social estuda – e instintivamente analisa – os motivos pelos quais as pessoas adquirem bens necessários ou não. 
O sentimento dos consumidores é decisivo nas compras coletivas e individuais. Estudiosos da área relatam que pessoas, no auge do estresse do cotidiano, tendem a fugir da realidade (princípio do EGO) buscando refúgio e conforto por meio das compras. A expectativa é cultivar prazeres através do ato de consumir e diminuir a ânsia e as tensões propiciadas pelos problemas decorrentes do dia a dia. Essa teoria é válida. Porém, os desejos momentâneos nem sempre são satisfatórios, principalmente após esse período efêmero, podendo ocorrer até uma dissonância cognitiva, ou seja, um sentimento de remorso do cliente. Essa falsa sensação de autoestima e hedonismo têm uma durabilidade curta e o austero choque de realidade frustra ainda mais os planos. Para o professor doutor Fabiano Dolenc Del Masso, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, “[...] o consumidor possui uma forma de esquizofrenia simbólica, pois os objetos de consumo são reais, mas as suas significações são irreais”. 
A liberdade para adquirir ou apropriar-se de algo é facilitada repetidamente pelas condições de pagamento, isto é, empréstimos e financiamentos que escondem juros absurdos. De certo modo, os fatores psicológicos e a mídia interferem no comportamento do consumidor. De um lado, a excessiva carga de anúncios insignificantes que costuma invadir o íntimo dos compradores (e aqui citemos a má educação brasileira, centralizada no certo e errado, e não propriamente na crítica). De outro, as emoções, significações, o simbolismo e as justificativas sem fundamento. Tudo em favor do consumo irresponsável, que evidencia status, luxo, afeição, moda etc.   
Assim sendo, há de discordar que o consumidor seja tão esperto como muitas organizações e autores o definem. No entanto, é cabível avaliar que na pós-modernidade esse mesmo consumidor mudou suas atitudes arcaicas, tornando-se mais íntegro e fiscalizador, embora não o suficiente para se esquivar da frenética exposição de produtos e/ou serviços irrisórios. É óbvio que não podemos e nem estamos generalizando.
Por fim, o comportamento do consumidor não passa nem perto de ser estático; está em ampla ascensão e os elementos psicológicos, na grande maioria, são imprescindíveis na hora de se decidir uma compra. E quem aproveita dessas emoções e da própria descontração dos consumidores são as indústrias, que pregam, sem dó, a aquisição de bens como algo fantástico num mundo imaginário onde todos podem ter o que bem desejar.    
(Gustavo Marinho, jornalista, professor em Catalão (GO) e pós-graduando em Comunicação pela UFG)

Fonte: http://www.dm.com.br/texto/124874
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