Planeta Habitável
Astrônomos da Nasa (agência espacial americana)
confirmaram nesta segunda-feira a existência de um planeta com
características similares à da Terra, em uma "zona habitável", girando
em torno de uma estrela ainda desconhecida.
O Kepler 22-b tem 2,4 vezes o tamanho da Terra e
está situado a 600 anos luz de distância. A temperatura média da
superfície é de 22º C.Ainda não se sabe a composição do Kepler 22-b, se é feito de rochas,
gás ou líquido. O planeta já é chamado de “Terra 2.0” pelos cientistas
da Nasa.
Durante a coletiva de imprensa, em Moffet Field,
na Califórnia, a astrônoma Natalie Batalha disse que os cientistas
ainda investigam a possibilidade de existência de mais 1.094 planetas,
alguns deles em zonas "habitáveis".
Descoberta
A descoberta do novo planeta foi feita a partir
das imagens do telescópio espacial Kepler, projetado para observar uma
faixa fixa do céu noturno que compreende até 150 mil estrelas.
O telescópio é sensível o suficiente para ver
quando um planeta passa na frente da estrela em torno da qual gira,
escurecendo parte da luz da estrela.
As sombras são então investigadas a partir da
imagem de outros telescópios até que a Nasa confirme se tratam-se ou não
de novos planetas.
O Kepler 22-b foi um dos 54 casos apontados pela Nasa em fevereiro e o primeiro a ser formalmente identificado como um planeta.
Outros planetas habitáveis podem ser anunciados
no futuro, já que há outros locais com características potencialmente
similares à da Terra.
Água líquida
A distância que separa o Kleper 22-b da estrela ao redor da qual gira é 15% menor que aquela entre a Terra e o Sol.
Apesar de estar mais próximo da estrela, esta
emite cerca de 25% menos luz em comparação ao sol, o que permite ao
Kleper 22-b manter sua temperatura em um patamar compatível à existência
de água líquida, ainda não confirmada.
O Kepler 22-b tem um raio 2,4 vezes maior que o da terra.
Uma outra equipe de cientistas do Seti (busca
por inteligência artificial, na sigla em inglês) agora procura indícios
de vida no planeta, como confirmou o diretor do instituto, Jill Tarter.
"Assim que encontremos algo diferente, separado,
um exemplo independente de vida em outro lugar, vamos saber que isso
(vida) é onipresente no universo", disse Tarter.
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